quinta-feira, 11 de maio de 2017

FELIZ DIA das MÃES



Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação. 


Em quê, afinal de contas, ela era tão especial? 



O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de MÃE, pelo que merecia especial cuidado. 



Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado. 



Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse. 


Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada. 

Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.


Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola. 


Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado. 



Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer:
Eu te compreendo.
Não tenhas medo.
Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra. 

O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora. 


Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos. De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor. 

Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade. 

Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor, mas ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.

Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão. 

Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas. 


Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. 


Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida. 




Uma mulher. 

Uma mãe.


* * *

Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra.

É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.

Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, 


porque a mãe é a mão que conduz e o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.


Eliane de Pádua

Pega são suas,
Feliz Dia das Mães!