sexta-feira, 18 de novembro de 2016

DIGNIDADE NOSSO DIREITO

DIREITO


Primeiro dia de aula, o professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na pri...meira fila:

- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, Senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.

Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.

- Agora sim! - vamos começar.
- Para que servem as leis? Perguntou o professor.

Os alunos seguiam assustados, porém, pouco a pouco, começaram a responder à sua pergunta:

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça. - falou, timidamente, uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?

Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. 

Porém, seguiam respondendo:

- Para salvaguardar os Direitos Humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém, respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?

Todos ficaram calados, ninguém respondia.

- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito?

Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?

Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça.

Todos!

E não voltem a ficar calados, nunca mais!

Vou buscar o Nelson.
Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

Aprenda: 

Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.



A determinação ímpar de um homem que dizimou uma quadrilha inteira! Sem a Lava-jato, diferentes tipos de crimes estariam desenrolando mascaradamente no Brasil, nossa Pátria amada!
Obrigada Sérgio Moro


Eliane de Pádua
https://www.facebook.com/eliane.depadua.7

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Obrigada pela visita



Gratidão é uma sensação tão agradável...

Cresce onde sementinhas são lançadas, floresce sob o sol.

 De um coração caloroso e bom, cresce mais quando é cuidada.

Quase todos têm motivos para a gratidão, quando pessoas em nossas vidas têm tempo para partilhar e nos fazer saber por bons atos que nós estamos em seus pensamentos e que elas se importam.

As coisas que você faz, com tanta compreensão e bondade, me enchem de gratidão por ter a sua presença virtual.

 Obrigada, por se importar comigo, acompanhando minhas publicações, isso ilumina o meu Blog.


Obrigada a todos,
foram: 76.854 visitas!

"Se ao passar pelo mundo eu não fizer a diferença, de nada terá valido ter vindo."

Alemanha
1.868
Brasil
53.370
Canadá
316
China
204
Espanha
248
Estados Unidos
15.224
França
365
Holanda
10
Índia
8
Irlanda
30
Lituânia
15
Polônia
6
Portugal
3.474
Rússia
1.402
Ucrânia
314

Eliane de Pádua
padua.eliane@gmail.com




segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Ano 2.030

Aniquilamento dos Professores


No ano de 2.030, uma conversa entre a avó Eliane e sua neta Janaína, tem início a partir da seguinte interpelação:

– Vovó, por que o mundo está acabando?




– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.




– Professores? 

Mas o que é isso? 
O que fazia um professor?





- Professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.


– Eles ensinavam tudo isso? 
Mas eles eram sábios?




Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

E como foi que eles desapareceram, vovó?




– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. 
A vovó não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito.  
Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação.  
Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados.  
Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.  
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos.  
Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha” 
Isso quando não ia os próprios pais gritar com os professores nas escolas.  
Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”.  
Os professores eram vítimas da violência – física verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos.  
Eles viraram saco de pancadas de todo mundo.  
Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarravam na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse.  
“Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas.  
E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular.  
E lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de ideias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas.

- Mas vovó, e a Internet?




Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados.

Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão.

Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor.


As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, pagodeiros, agiotas, traficantes, artistas de novelas da televisão, enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

- Mas vovó Eliane, e o que a senhora diz sobre os professores?


Janaína netinha querida, o que seria do maior de todos os seres se não existisse o professor, onde estariam os médicos, engenheiros, diplomatas, enfim se não pudesse contar com a sua atuação? 

Realmente, a intenção deles é e sempre será construir um mundo melhor, com amor!


Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".

Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés.

Penso que esta é a oportunidade ideal para agradecer por tudo aquilo que “professor” faz por todos, por tudo o que nos ensinaram em aula e, também, por tudo de bom que a sua postura séria, honesta e ética sugere a todos nós. 

Acredito que a sua vida seja bastante complicada, com tantas coisas a ensinar...


Que Deus em Sua infinita Bondade
conceda a cada um, condição necessária,
 para cumprir sua missão 
nessa grande nave que a Terra...

A grande escola da humanidade!

Eliane de Pádua






domingo, 6 de novembro de 2016

VIDA

Sobre o queremos...




É sempre claro o fato de que as pessoas não sabem o que querem da vida, da família, do trabalho, de seus amores e de seus amigos.

Muitas parecem ser levadas pela vida, como uma enxurrada leva à deriva as folhas caídas das árvores.

Tomam a vida como se fosse algo sobre o qual não tivessem o poder de decidir, de deliberar, de escolher.

É como se tudo ocorresse de modo que a pessoa não pudesse ser responsabilizada pelas consequências das coisas, é como se tudo lhe fosse alheio enquanto ela somente vive.

Este tipo de pessoa frequentemente reclama de tudo e de todos, questiona os outros, mas nunca questiona a si mesma sobre o que realmente quer, sobre qual seria seu objetivo maior nesta vida.

Cabe a todos nós questionarmos a nós mesmos sobre o que queremos (de um modo geral) e que seja válido para toda a vida, para todas as pessoas, em qualquer tempo e lugar.

Olhar para dentro, retornar a si mesmo não é uma tarefa fácil, pois exige esforço, tempo, paciência, sabedoria e pode também trazer sofrimentos à luz da consciência.


Mas tudo isto se faz necessário em nosso desenvolvimento enquanto seres conscientes de si, sendo parte do caminho para descobrirmos o que queremos de verdade.

Devemos ter em mente que tratamos aqui de uma questão que se enquadra mais no âmbito metafísico, filosófico, do que no âmbito material, isto é, não questionamos aqui quais são os objetos que queremos adquirir, mas o que queremos de nós mesmos, o que queremos do mundo, das vidas das outras pessoas.

Nossa escolha deve ser feita de modo que se todos no mundo escolhessem o mesmo que nós, a escolha seria válida, verdadeira, boa a todos no mundo.

Devemos, sim, fazer a viagem ao árido deserto que temos em nós, descobrir nossos limites, nossos reais valores, nossas qualidades e defeitos, para enfim escolher o que se quer.

O mundo estaria bem melhor se cada um escolhesse querer melhorar a si mesmo e a ajudar ao outro, por exemplo.


Não somos folhas à deriva sendo levadas na enxurrada, somos seres pensantes capazes de escolher, pensar, refletir sobre o que queremos.

Olhar para dentro, escutar seus pensamentos e sentimentos e intuições são o primeiro passo para a felicidade, para a vida ser leve e não um fardo a ser levado.

Somos sempre livres para escolher o que querer, e o que fazer, pois podemos deliberar e pesar nossas escolhas.

Por este motivo, tudo o que se passa em nossa vida é de nossa inteira responsabilidade!

Em algum momento, mesmo sem nos darmos conta claramente, escolheremos querer ou não, fazer ou não.


Sempre seremos responsáveis pelo curso de nossa vida e nunca o são os outros, do mesmo modo que não somos responsáveis pelas escolhas alheias.

Sei que falar tais pensamentos de forma tão direta pode parecer agressivo, estranho...


Contudo, o que importa não é a veracidade, agressividade ou estranheza destas palavras, e sim a viagem a nosso interior que nos leva a escolher o que querer.

Eliane de Pádua



sábado, 5 de novembro de 2016

DE HOJE EM DIANTE



Você já traçou, alguma vez, um plano de felicidade, ainda que por apenas um dia?

Pois uma pessoa nos enviou um plano que trará dias muito felizes para quem o seguir.

Ela se propôs ao seguinte:
De hoje em diante, todos os dias, ao acordar, direi:
Eu hoje vou ser feliz!

Vou lembrar-me de agradecer ao sol pelo seu calor e luminosidade. 

Sentirei que estou vivendo, respirando. 

Posso desfrutar de todos os recursos da natureza, gratuitamente.

Não preciso comprar o canto dos pássaros, nem o murmúrio das ondas do mar. 

Lembrar-me-ei de observar a beleza das árvores, das flores, da relva, da natureza em geral.

Vou sorrir mais, sempre que puder. 

Vou cultivar mais amizades e neutralizar as inimizades.

Não vou julgar os atos dos meus semelhantes e vou aprimorar os meus.

Lembrar-me-ei de telefonar para alguém só para dizer que estou com saudades.

Reservarei alguns minutos de silêncio para ter a oportunidade de ouvir.

Não vou lamentar nem amargar as injustiças, mas vou pensar no que posso fazer para diminuir seus efeitos.

Terei sempre em mente que o tempo passado não volta mais e vou aproveitar bem todos os minutos.

Não vou sofrer por antecipação, prevendo futuros incertos, nem com atraso, lembrando-se de coisas sobre as quais não posso fazer nada.

Não vou sofrer pelo que não tenho e gostaria de ter, e buscarei ser feliz com o que possuo. 

E o maior bem que tenho é a própria vida.

Vou lembrar-me de ler uma poesia, ouvir uma canção e dedicá-las a alguém.

Vou fazer algo por alguma pessoa sem esperar nada em troca, apenas pelo prazer de vê-la sorrir.

Vou lembrar que existe alguém que me quer bem, e dedicar uns minutos para pensar em Deus, assim Ele saberá que está sempre em meu coração.

Vou procurar transmitir um pouco de alegria aos outros, especialmente quando sentir que a tristeza e o desânimo querem se aproximar.

E, quando a noite chegar, eu vou olhar para o céu, 
para as estrelas e para o luar e agradecer aos anjos e a Deus, 
porque hoje "eu fui feliz!"




Sem dúvida esse é um roteiro traçado por alguém que deseja realmente conquistar a paz de consciência e, por consequência, a felicidade.

E nós podemos até dizer que tudo isso é muito difícil de alcançar, mas uma coisa é certa: é bem simples.

A única coisa que precisamos é ter vontade. 
E, para acionar a vontade, basta querer.




Existe uma pessoa, e somente uma capaz de fazer você feliz.
Se você deseja conhecê-la, fique em frente ao espelho e diga: Olá!
No espelho você verá a pessoa responsável pelo seu destino.
Você é herdeiro de si mesmo.
Seus atos lhe pertencem.
E a sua felicidade espera pela sua decisão.

Pense nisso!


Eliane de Pádua


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

DESABAFO


VAMOS CONVERSAR?



Quero te dizer umas verdades que aprendi.

Ouça com o coração.

Reflita e discorde de mim, se quiser, você tem todo o direito.

O amor e a alegria são a solução para tudo que você busca.

Sou uma pessoa que acredita muito nisso.

Problemas?

Todos nós temos doenças na família, dívidas aos montes, amores que não deram certo, incompreensão de pessoas que amamos; tristeza e falta de motivação, excesso de peso...

Eu tenho tudo isso também.

Mas eu acredito que amanhã vai ser melhor.

Louco? Talvez.

Adianta ser diferente?

Adianta chorar, se entregar à tristeza, ao desânimo ou à revolta?

Não adianta, não.
Piora muito a situação.


Daí é espernear, vociferar, vagar vendo as pessoas fugindo de você como de alguém que fede, até perceber, depois de um tempo, que só você pode se ajudar.

Até chegar esse momento, você perdeu muito tempo.

Pare de se fazer de vítima, pelo amor de Deus!

Ninguém tem a menor obrigação de te carregar nas costas!
Acorde!

Atribua a si mesmo a responsabilidade dos seus fracassos e passe a agir diferente.

Pare de apontar o dedo para o outro, como se dos outros dependesse alguma fração da nossa felicidade.

Não depende!

As pessoas estão em volta de nós para trocarmos experiências, elas vêm, trocam e vão, mais cedo ou mais tarde.

Essa é a lei da vida.

Pare de buscar a felicidade.

Ela não é um objetivo, algo a ser encontrado.

Ser feliz é uma atitude, aceite isso.


Basta querer, basta aceitar a sua vida como ela é, com tudo de bom e de ruim, trabalhando para mudar o que você não quer.

Ser feliz é estar em harmonia consigo mesmo, amando cada pedaço do que você é e sendo grato ao Criador por você existir.

Ser feliz é amar e deixar que esse amor se propague sem reservas, contamine as pessoas, assuma o controle de tudo.

E a vida recompensa as pessoas felizes, atraindo para elas tudo que elas precisam.

A tolerância é a regra mais rígida da lei universal.

Porque sua ausência gera muito carma.

Respeitar o outro é fundamental.

Permitir que ele se expressasse e ouvi-lo com interesse é sublime.

Todos nós somos diferentes em tudo.

A intolerância é a semente do vício mais terrível de todos: 
julgar o outro.

Então, entenda de uma vez, para o seu próprio bem, que as pessoas não têm que ser o que você acha que elas devem ser.

Sua compreensão sobre o outro é muito limitada.

Cada um tem seu caminho na vida, mais atrás ou mais à frente de nós, não importa.

Todos merecem respeito.

Até mesmo os demônios mais cruéis são seres humanos que ainda não compreenderam as regras da vida, que ainda não amadureceram, mesmo assim merecem respeito em suas jornadas.

Vamos tirar os santos e anjos dos quadros.



Sentir a presença deles ao nosso lado é muito mais forte, buscando uma relação de convivência direta com eles, conversando com eles, mesmo em pensamento, e parando para ouvir o que eles têm a nos dizer, seja dentro de nós ou na mediunidade.

Porque eles estão ao nosso lado o tempo todo, muitas vezes quase gritando para que os escutemos.

Deus é indescritível, indecifrável, hieroglífico, mas para dialogar com Ele basta abrir o coração.

Leia o Evangelho de Jesus de vez em quando.


Não se pode exercer o ofício de viver sem conhecer nada do “manual de instruções”.

Jesus veio ao mundo para mostrar, por seu exemplo, que é possível viver com amor, tolerância e humildade neste mundo.

Aprenda a diferença entre oração e afirmação.

Na oração, você fala com alguém.

Na afirmação, você fala consigo mesmo.

O Pai Nosso é uma prece.

A de Sabá é uma afirmação, a mais poderosa que eu já conheci.

Através da prece, você pede ajuda e agradece.

Pela afirmação, você equilibra os três reinos de sua natureza: corpo, alma e espírito, fortalecendo-se e erguendo-se para lutar.

Você já parou pra pensar onde está o Cristo?

Onde ele vive?

Olhe para o espelho.
Ele reside em você.

A centelha crística, que liga seu corpo, seu espírito e sua alma é um pedaço dele.

Aprendemos que essa centelha localiza-se na altura do coração, daí colocarmos a mão sobre ele toda vez que buscamos força.

Pare de falar de vaidade como se fosse um mal.

É a vaidade que nos move e que nos faz levantar, cuidar de nossa aparência, aprender, querer o bem do outro, nos sentirmos úteis.

É a lei da compensação.

Sem a vaidade de nos sentirmos belos, inteligentes, humildes, progredindo, nada vale a pena.

Como tudo que faz mal em excesso, aí sim, a vaidade sem controle se torna arrogância, prepotência, soberba, ciúme, dentre outros males.

Eu sou muito vaidoso.

Eu me amo muito.

Se eu não me amar, se eu não me achar o máximo, que ânimo eu terei para viver?

Para amar as pessoas?

Para achá-las o máximo?

Para ajudá-las no que elas precisam de mim?

Amar-me não me torna cego ao ponto de não enxergar o meu lugar, o meu papel diante do coletivo.

Retomando a lição máxima do Evangelho: “Amar ao próximo COMO A SI MESMO e a Deus sobre todas as coisas”.

Ame-se mesmo.
Se ache o máximo, sim.

Porque só quem se acha o máximo tem fôlego para encarar os desafios da vida e vencê-los.

Permita-se.
Pare de se cobrar.
Seja você mesmo.

Nosso corpo cansa, pare de vez em quando.

Nossa mente cansa, ouça música ou veja TV, passeie.

Não se dedique a ninguém nem a nada que te faça sofrer, liberte-se.

O chão é a nossa cama, o céu é o nosso teto.

O quem vem, além disso, é lucro.

Seja você mesmo a trilhar o seu caminho, faça suas escolhas, erre, conserte, não sofra por isso.

Deus não tem pressa, mas a nossa alma divina nos exige o nosso bom comportamento, a conduta moral proporciona merecimento.

Choro quase todas as noites pelos amigos que perdi, mas me encho sempre de alegria ao receber um abraço de quem não conheço.

Não estamos neste mundo para sermos compreendidos ou reverenciados.

Pé no chão e mãos à obra faça sua parte.

Aprenda a reconhecer quando está errado e a pedir perdão.

Se todos pedissem perdão, nosso coração jamais se prenderia a nada.

Aprenda a ouvir o outro e deixá-lo falar.

Ouvir é a mais simples e a mais poderosa caridade que podemos praticar.

Ouvir com interesse o problema do outro, aconselhar com o coração, isso não nos custa nada.

Sorrir é a mais simples e mais bela expressão do amor.

Um sorriso extraído do coração cura qualquer mal de quem o recebe.

Um abraço sincero faz bem à saúde física e mental.

Ah, e antes que eu me esqueça: 

Todo o poder, toda a magia e toda a glória residem na simplicidade e na alegria.

O amor transforma tudo.
Essa é a chave.

E me perdoe por falar tanto, mas meu coração precisava desabafar essas verdades, que às vezes ficam entaladas e sufocam se não forem compartilhadas.



Esses pensamentos não são meus, são lições que a vida não se cansa de nos dar.

Mas confesso que uma linda e sábia senhora conhecida por Tia Neiva me fez compreender tudo isso, não só pelo seu ensinamento, mas pelo seu exemplar de vida.

Salve Deus !
Jairo Zelaya