quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Harmonia das diferenças

Pedro... e Tina


Você já pensou que o nosso grande problema, nas relações pessoais, é que desejamos que os outros sejam iguais a nós?

Em se falando de amigos, desejamos que eles gostem exatamente do que gostamos e que apreciem o mesmo gênero de filmes e música que constituem o nosso prazer.

No âmbito familiar, prezaríamos que todos os componentes da família fossem ordeiros, organizados e disciplinados como nós.

No ambiente de trabalho, reclamamos dos que deixam a cadeira fora do lugar, papel espalhado sobre a mesa e que derramam café, quando se servem.

Dizemos que são relaxados e que é muito difícil conviver com pessoas tão diferentes de nós mesmos. Por vezes, chegamos às raias da infelicidade, por essas questões.

E isso nos recorda da história de um menino chamado Pedro. Ele tinha algumas dificuldades muito próprias.

Por exemplo, quando tentava desenhar uma linha reta, ela saía toda torta.

Quando todos à sua volta olhavam para cima, ele olhava para baixo. 

Ficava olhando para as formigas, os caracóis, em sua marcha lenta, as florzinhas do caminho.

Se ele achava que ia fazer um dia lindo e ensolarado, chovia. 

E lá se ia por água abaixo, todo o piquenique programado.

Um dia, de manhã bem cedo, quando Pedro estava andando de costas contra o vento, ele deu um encontrão em uma menina, e descobriu que ela se chamava Tina. 

E tudo o que ela fazia era certinho.

Ela nunca amarrava os cordões de seus sapatos de forma incorreta nem virava o pão com a manteiga para baixo.

Ela sempre se lembrava do guarda-chuva e até sabia escrever o seu nome direito.

Pedro ficava encantado com tudo que Tina fazia. 

Foi ela que lhe mostrou a diferença entre direito e esquerdo. 

Entre a frente e as costas.

Um dia, eles resolveram construir uma casa na árvore. 


Tina fez um desenho para que a casa ficasse bem firme em cima da árvore.

Pedro juntou uma porção de coisas para enfeitar a casa. 

Os dois acharam tudo muito engraçado. 

A casa ficou linda, embora as trapalhadas de Pedro.

Bem no fundo, Tina gostaria que tudo que ela fizesse não fosse tão perfeito. Ela gostava da forma de Pedro viver e ver a vida.

Então Pedro lhe arranjou um casaco e um chapéu que não combinavam. 

E toda vez que brincavam, Tina colocava o chapéu e o casaco, para ficar mais parecida com Pedro.

Depois, Pedro ensinou Tina a andar de costas e a dar cambalhotas.
Juntos, rolaram morro abaixo. 

E juntos aprenderam a fazer aviões de papel e a fazê-los voar para muito longe.


Um com o outro, aprenderam a serem amigos até debaixo d’água. 

E para sempre.

Eles aprenderam que o delicioso em um relacionamento é harmonizar as diferenças.


Aprenderam que as diferenças são importantes, porque o que um não sabe, o outro ensina. 

Aquilo que é difícil para um, pode ser feito ou ensinado pelo outro.


Por causa das grandes diferenças entre as criaturas que o habitam.



É assim que se cresce no mundo. 

A sabedoria divina colocou as pessoas no mundo, com tendências e gostos diferentes umas das outras. Também em níveis culturais diversos e degraus evolutivos diferentes. Tudo para nos ensinar que o grande segredo do progresso está exatamente em aprendermos uns com os outros, a trocar experiências e valorizar as diferenças.


Eliane de Pádua


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Software

 para a sua vida... 


Atendente: Boa tarde Senhora. Em que lhe posso ser útil?


Cliente: Alô... é do Setor de "Atendimento ao Cliente"? Eu comprei o seu programa AMOR, mas até agora não consegui instalar. Eu não sou técnica no assunto, mas acho que posso instalar com a sua ajuda. O que eu devo fazer primeiro?

Atendente: O primeiro passo é abrir o seu CORAÇÃO. A senhora encontrou seu CORAÇÃO?

Cliente: Sim, encontrei. Mas há diversos programas funcionando agora. Tem algum problema em instalar o AMOR enquanto outros programas estão funcionando?

Atendente: Que programas estão funcionando, senhora?


Cliente: Deixe-me ver... Eu tenho BAIXA ESTIMA.EXE, RESSENTIMENTO.COM,  ODIO.EXE e RANCOR.EXE funcionando agora.

Atendente: Nenhum problema. O AMOR apagará automaticamente RANCOR.EXE de seu sistema operacional atual. Pode ficar em sua memória permanente, mas não vai causar problemas por muito tempo para outros programas. O AMOR vai reescrever BAIXA ESTIMA.EXE em uma versão melhor, chamada AUTO ESTIMA.EXE. Entretanto, a senhora tem que desligar completamente o ODIO.EXE e  RESSENTIMENTO.COM. A senhora pode desligá-los?

Cliente: Eu não sei como desligá-los. Você pode me dizer como?

Atendente: Com prazer! Vá ao Menu e clique em PERDAO.EXE. Faça isso quantas vezes forem necessárias, até o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM serem apagados completamente.

Cliente: Ok! Terminei! O AMOR começou a instalar-se automaticamente. Isso é normal?

Atendente: Sim, é normal. A senhora deverá receber uma mensagem dizendo que reinstalará a vida de seu coração. A senhora tem essa mensagem?

Cliente: Sim, eu tenho. Está completamente instalado?

Atendente: Sim. Mas lembre-se: a senhora só tem o programa de modelo básico. A senhora precisa começar a se conectar com outros CORAÇÕES a fim de obter melhoramentos.

Cliente: Oh! Meu Deus! Eu já tenho uma mensagem de erro. Que devo fazer?

Atendente: O que diz a mensagem?

Cliente: Diz: "ERRO 412 - O PROGRAMA NÃO FUNCIONA EM COMPONENTES INTERNOS". O que isso significa?

Atendente: Não se preocupe, senhora. Este é um problema comum. Significa que o programa do AMOR está ajustado para funcionar em CORAÇÕES externos, mas ainda não está funcionando em seu CORAÇÃO. É uma daquelas complicadas coisas de programação, mas em termos não técnicos, significa que a senhora tem que "AMAR" sua própria máquina antes que possa amar outra.

Cliente: Então, o que devo fazer?

Atendente: A senhora pode achar o diretório chamado "AUTO ACEITAÇÃO"?

Cliente: Sim, encontrei.

Atendente: Excelente! A senhora está ficando ótima nisso!

Cliente: Obrigada!

Atendente: De nada. Faça o seguinte: clique nos arquivos BONDADE.DOC, AUTO ESTIMA.TXT, VALORIZE-SE.TXT, PERDÃO.DOC e copie-os para o diretório "MEU CORAÇÃO". O sistema irá reescrever todos os arquivos em conflito e começará a consertar a programação defeituosa. Também a senhora precisa apagar AUTO CRITICA.EXE de todos os diretórios e depois esvazie a sua lixeira para certificar-se de que nunca voltem.

Cliente: Consegui! Meu CORAÇÃO está cheio de arquivos realmente puros! Eu tenho no meu monitor, agora, o SORRISO.MPG e está mostrando que PAZ.EXE, CONTENTAMENTO.COM E BONDADE.COM foram instalados automaticamente no meu CORAÇÃO.


Atendente: Então, terminamos! O AMOR está instalado e funcionando, Ah! Mais uma coisa antes de eu ir.

Cliente: Sim?


Atendente: O AMOR é um programa grátis.
Faça o possível para distribuir uma cópia de seus vários modelos a quem a senhora encontrar e, dessa forma, a senhora receberá de volta dessas pessoas novos modelos verdadeiramente puros.
O dono, inventor,  criador ..., desse Software se chamaJesus!!!
O preço foi devidamente pago por Ele na cruz do calvário, por ti e por mim.

Tudo que você teve que fazer para receber, foi  abrir o teu coração!



CLIENTE: OBRIGADA PELA SUA AJUDA!


A tragédia da vida é que ficamos velhos cedo demais e ficamos sábios tarde demais... Aproveite o intervalo e seja feliz!


de Pádua



domingo, 27 de janeiro de 2013

Kansas House of Representatives.'



Com a ajuda de Deus, gostaria que esta oração continuasse a derramar sobre a nossa nação, e que nasça em nossos corações o desejo de chegar a ser uma:
Nação “debaixo do olhar de Deus”.

Não percamos de vista os indivíduos, as famílias, os professores e os governantes em todo o mundo.

Se não temos o valor de nos mantermos firmes nas nossas convicções, então cairemos diante de qualquer outro argumento, ou qualquer outro inimigo.

Na época da abertura do Senado de Kansas, anos atrás, quando pediram ao reverendo Joe Wright que fizesse a oração todos esperavam uma oração normal, mas foi isto que todos ouviram:



"Senhor, estamos diante de Ti neste dia, para Te pedir perdão e para pedir a tua orientação. Conhecemos a tua Palavra: 'Maldição àqueles que chamam "bem" ao que está "mal”, mas é isto exatamente o que temos feito. Temos perdido o equilíbrio espiritual e temos mudado os nossos valores”.

Temos explorado o pobre e temos chamado a isso “sorte”.

Temos recompensado a preguiça e chamamos-lhe "Ajuda Social".

Temos matado os nossos filhos que ainda não nasceram e chamamos-lhe “a livre escolha".

Temos abatido os nossos condenados e chamamos-lhe "justiça".

Temos sido negligentes ao disciplinar os nossos filhos e chamamos-lhe “desenvolvimento da autoestima”.

Temos abusado do poder e temos chamado a isso: "Política".

Temos cobiçado os bens do nosso vizinho e a isso chamamos "ter ambição".

Temos contaminado as ondas de rádio e televisão com muita grosseria e pornografia e chamamos-lhe "liberdade de expressão".

Temos ridicularizado os valores estabelecidos, desde há muito tempo, pelos nossos ancestrais e chamamos-lhe “passado obsoleto".

Oh Deus!

Olha no fundo dos nossos corações; purifica-nos e livra-nos dos nossos pecados. Amem”.


“Nos dê consciência para purificarmo-nos de nossos pecados”


Se o podes fazer, envia esta oração aos teus amigos e em 30 dias o mundo inteiro tê-la-á lido.

Eliane de Pádua

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

VIVER CONSCIENTEMENTE




Você já pensou na diferença entre viver e existir? 

Embora uma análise superficial dos dicionários nos dê a impressão de que os dois termos têm significados iguais, uma busca atenciosa pode sugerir algumas diferenças.

Para viver, basta ter vida. 

Todos os seres orgânicos vivem.

Para existir é preciso certo grau de consciência. 


É saber retirar da vida o que ela tem de melhor para a evolução do ser. 

Um sábio da antiguidade expressou bem essa ideia sintetizando-a em uma frase célebre: "penso, logo, existo." 

Existir pressupõe uma ação consciente, exige a ação do pensamento. 

Existir é ser, estar, permanecer. 


Sob esse ponto de vista, podemos nos questionar se existimos de fato ou simplesmente vivemos, passando pela vida de forma quase inconsciente.

Grande parte dos seres humanos vive sem dar a devida atenção às circunstâncias à sua volta.

Permitimos que a nossa existência se transforme num automatismo pernicioso e paralisante.

É como se, ao acordar pela manhã, ligássemos o "piloto automático" e nos deixássemos por ele conduzir, sem estar efetivamente desperto. 



A tal ponto isso é real que, ao anoitecer, poucos se lembram dos fatos ocorridos no decorrer do dia.

E esse tipo de comportamento é extremamente prejudicial porque nos conduz ao final da vida física sem que tenhamos retirado dela os ensinamentos necessários. 


Não é outro o motivo pelo qual as massas são facilmente conduzidas, tangidas pelas ideias dos que pensam e gostam de manipular seres distraídos. 

É dessa forma que somos seduzidos pelos modismos, vícios, e outros interesses mesquinhos que surgem apontando soluções fáceis, mas ilusórias.

Vale a pena que demos outro sabor à nossa vida e passemos a existir conscientemente.

Refletindo no que é melhor para nós mesmos e para nossos familiares, amigos e vizinhos.

Não nos deixando levar por propostas infelizes que só nos farão sofrer mais tarde.

Procurando conjugar o verbo ser, ao invés de nos atermos somente no ter. 

  


Analisar as mensagens veiculadas pela mídia, a fim de que possamos retirar as boas ideias e descartar as que complicarão as nossas vidas.

Assim, a opção será sempre nossa: passar pela vida como autômatos ou existir com consciência desperta.

Aquele que opta por viver como outro ser orgânico qualquer, teme a morte física. 

Mas aquele que existe de forma consciente, passa a aduana do túmulo com lucidez e segue existindo.

Pense nisso!
 
Há pessoas que vivem praticamente do estômago para baixo. 


Comem, bebem, fazem sexo, torcem por seu time favorito, brigam por ele, dormem e, por fim, morrem. 

Esses são os chamados "homens fisiológicos". 

Só pensam em si mesmos. Encaram o trabalho como uma obrigação e não ensinam a ninguém o pouco que sabem.

E há os "homens psicológicos". 

São aqueles que, sem deixar de atender as funções fisiológicas, têm muita fome intelectual. 

Leem bastante, meditam, raciocinam, iluminam a mente com ideias salutares e contribuem positivamente para um mundo melhor. 

  


Seu trabalho é eficiente e geralmente fazem o que podem para ensinar aos colegas tudo o que sabem. 

São pessoas que existem de forma consciente.

Têm, no dizer de Jesus, olhos de ver e ouvidos de ouvir. 
 
Eliane de Pádua


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Viver não é fácil



Viver não é uma tarefa muito fácil.


Em todas as fases da vida os desafios se apresentam.

Na infância, há os trabalhos escolares, a tarefa cada vez mais complexa.

Na adolescência, perceber o mundo pode ser bastante doloroso.

Na juventude, deve-se optar por uma profissão e desenvolver esforços para conquistá-la.



Na época da maturidade, surgem problemas com filhos e abundam desafios profissionais.


Na velhice, o balanço do que se viveu pode causar decepção, sem falar nas forças físicas em declínio.

Permeando tudo isso, há problemas de saúde e amorosos, além de dificuldades com a família.

A vida é repleta de encontros e desencontros, de despedidas, lutas, vitórias e fracassos.

Dependendo do ângulo que se analisa, a vida pode parecer um castigo, um autêntico peso a ser suportado.

E realmente os problemas são inerentes ao viver.

Desconhece-se alguém que tenha atravessado a existência sem enfrentar dúvidas e crises.

Entretanto, viver é uma dádiva divina.
Embora a vida também envolva dores e sacrifícios, ela não se resume nisso.

Há a emoção do nascimento de um filho, a alegria de amar e ser amado, a beleza de um pôr do sol.

Depende de cada um escolher quais aspectos de sua existência irá valorizar.

É possível manter a mente focada na longa enfermidade que se atravessou, ou nas lições que com ela foram aprendidas.

Podem-se destacar os esforços feitos em determinada direção, ou a satisfação da vitória.

Conforme seja enfocado o aspecto positivo ou negativo das experiências, viver será algo mais ou menos leve.

Mas há outro aspecto a ser considerado a respeito das dificuldades inerentes à existência humana.

Como tudo no universo, os homens estão em constante aprimoramento em jornada para a amplitude.

A existência terrena é um diminuto instante nessa maravilhosa viagem pelo infinito.

Após estagiar por longo tempo na seara do instinto, a humanidade desenvolve sua razão e ruma para atitude angelical.

Para isso, necessita aprimorar sua sensibilidade, tornar-se valorosa e nobre.

As experiências com que a criatura se depara voltam-se justamente a prepará-la para seu glorioso porvir.

É preciso que os instintos gradualmente percam sua força, dando lugar às virtudes.

Assim, amar não mais como manifestação de posse, mas de forma sublime, preocupando-se em ver feliz o ser amado.

Educar a própria libido, percebendo-a como energia criativa, em harmonia com o cosmo.

Esquecer a tendência de dominar pela força, aprendendo a convencer pela lucidez dos argumentos.

Abdicar da violência, desenvolvendo a afabilidade e a doçura.

A vida chama as criaturas para um amanhã de luz, de paz e ventura.

Ocorre não ser possível cultivar um jardim em pleno charco.

Justamente por isso viver parece tão difícil.

É que os homens são constantemente convidados a abrir mão de velhos vícios.

Tanto maior seja a resistência em aprender a lição, tanto mais contundente ela será.

Assim, se você quer ser feliz, desfrutar de bem-estar, passe a remar a favor da maré.

Dome seus vícios, conscientizando-se de que eles é que o infelicitam e tornam sua existência penosa.

Ame a vida, seja honesto, trabalhador, bondoso e puro.

Em pouco tempo seu viver se tornará leve e prazeroso, pois você terá instalado um céu dentro de sua própria consciência.



Eliane de
Pádua