domingo, 15 de abril de 2012

O medo da felicidade




Alguém tem medo de ser feliz?

Não!

À primeira vista não.

Quando tudo nos direciona para a busca da felicidade, parece mesmo ridículo afirmar que as pessoas têm medo da felicidade.

E então, por que essa estranha sensação que sentimos quando tudo vai bem demais nas nossas vidas?

Por que o medo de falar, ou de falar alto demais, como se essa felicidade fosse algo tão frágil que pudesse nos escapar a qualquer momento?

É por isso que quando as pessoas recebem boas notícias, evitam compartilhar.

Ou acreditar.

Como se a felicidade fosse algo imerecido.

Dizemos:

"estou tão feliz que tenho até medo;"

"nem vou falar, senão estraga;"

"não conte pra ninguém que dá azar..."

e coisas assim.

Dessa maneira acabamos estragando nossos momentos de felicidade com nossos temores.

Uma coisa que poderia ser vivida a cem por cento, torna-se oitenta, pois o restante é transformado  na angústia de perder o que tanto se desejou.

Mas, pra que ter medo?

Agarremos nossa felicidade, nossa boa notícia com unhas e dentes!

Os invejosos talvez nos olhem de lado, mas então olhemos para outro lado, onde existem certamente outros que podem compartilhar da nossa alegria.

As pessoas que vencem na vida são as que se direcionam para as coisas positivas e não perdem tempo com negativismo.

Eu li que "enquanto a felicidade está na sua sala, a infelicidade dorme na sua cama."

Se isso é mesmo verdade, então, só tenho uma sugestão:
mudar de quarto, de cama, dormir na sala...
mas guardar a preciosa felicidade!

O que é nosso ninguém toma a menos que a gente permita.

Nunca tenha medo de ser feliz!

Da mesma forma, nunca tenha medo de sofrer.

Construa seu mundo com aquilo que ele te oferece, colocando você mesmo as cores que quiser.

Não dependa dos outros para ser feliz ou infeliz, mas viva a sua vida como verdadeiro dono dela.

O poder de ser feliz ou infeliz está nas suas próprias mãos.

Cabe a você saber com que intensidade vai viver isso!


 Feliz escolha,

Escolha ser Feliz!

Eliane de Pádua


Letícia Thompson

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Uma saudade!



     


Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. 

Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. 

Geralmente, à noite.

Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. 

E os donos da casa recebiam alegres as visitas. 

Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.

- Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.

E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. 

Aí chegava outro menino. 

Repetia-se toda a diplomacia.

- Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. 

Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. 

Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando- nos e olhando a casa do tal compadre. 

Retratos na parede, três imagens de santos, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. 





A nossa também era assim.

Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. 

Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. 

Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha - geralmente uma das filhas – e dizia:

- Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.

Tratava-se de uma metonímia gastronômica. 

O café era apenas uma parte: 

pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
 


Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. 

As gargalhadas também. 

Pra que televisão? 

Pra que rua? 

Pra que droga? 

A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... 

Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... 

Era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...

Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. 

Ainda nos acenávamos. 

E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida.

Era assim também lá em casa. 

Recebíamos as visitas com o coração em festa..

A mesma alegria se repetia. 

Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. 

Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou e me formei em solidão.

Tive bons professores: 
televisão, vídeo, DVD, e-mail... 

Cada um na sua e ninguém na de ninguém. 

Não se recebe mais em casa. 

Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
- Vamos marcar uma saída!... - ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. 

Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.

Casas trancadas. 

Pra que abrir? 

O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...

Que saudade do compadre e da comadre!
Saudade não quer dizer que estamos longe,
mas sim que um dia estivemos juntos....

Eliane de Pádua
19 de abril 
Dia de Santo Expedito.

Oficina do Gif
ofereço-vos com muito amor
pela minha devoção
nas minhas causas justas e urgentes.
Oração ao Poderoso Santo Expedito

Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, socorra-me nesta hora de aflição e desespero, meu Santo Expedito Vós que sois um Santo guerreiro, Vós que sois o Santo dos aflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me. Ajuda-me, Dai-me força, coragem e serenidade. Atenda meu pedido (Fazer o pedido). Meu Santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difíceis, proteja de todos que possam me prejudicar, proteja minha família, atenda ao meu pedido com urgência. Devolva-me a paz e a tranqüilidade. Meu Santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Muito obrigado.

(Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o sinal da cruz)

Boa sorte!







quinta-feira, 12 de abril de 2012

O cacto e a lagarta






Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor... e uma borboleta.

Mas Deus lhe deu um cacto... e uma lagarta.

O homem ficou triste, pois não entendeu o porquê do seu pedido vir errado.

Daí pensou:

Também, com tanta gente para atender... e resolveu não questionar.

Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.

Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores.

E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.



REFLEXÃO
Deus sempre age certo. O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado. Se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie. Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que você precisa, no momento certo. Nem sempre o que você deseja... é o que você precisa. Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar. O espinho de hoje... será a flor de amanhã !



Feliz de quem atravessa a vida tendo mil razões para viver.

Eliane de Pádua

terça-feira, 10 de abril de 2012

A riqueza do Pai



Quando o pólen vai conduzido pelas patinhas dos insetos e pelo vento, observamos o curioso fenômeno da fertilização no reino vegetal.

Essa integração entre o vento, as plantas e os animais nos fala da beleza que caracteriza as leis do Criador.

Mas as flores e os frutos que decorrem dessa integração nos falam da riqueza de Deus, a saciar a sede de beleza e a fome de Sua criação animal.




Quando as poeiras celestes se reúnem nos cenários cósmicos e cantam o nascimento de um novo astro, conseguimos ver a beleza do Criador a inundar os espaços.

Porém, ao olharmos a olho nu ou por meio de equipamentos tecnológicos, a infinidade de astros nos céus, constatamos a riqueza de Deus, a nos falar dos universos sem conta.

Quando observamos a movimentação do verme no solo, transformando a matéria em húmus fertilizante;

Quando vemos a ação dos seres unicelulares desde a ameba, no ciclo do progresso, temos a beleza da obra divina em ampla demonstração.

Entretanto, ao vermos a multiplicidade das formas animais, das cores, da plumagem, das peles, constatamos como tudo isso exprime a riqueza de Deus.

Quando nos permitimos as observações no mundo da irracionalidade, das reações animais nos impulsos do instinto e o acerto dessas reações, somos levados a penetrar os campos da beleza do Pai, que unifica o vaga-lume e o chimpanzé, a mosca e o dromedário, a formiga e o leão, na vasta cadeia da evolução animal.

Todavia, ao verificarmos as experiências humanas que reúnem em si todos os progressos dos seres inferiores à humanidade;


Ao constatarmos as sofisticações intelectuais, morais, espirituais do homem não se pode ficar indiferente a essas demonstrações da riqueza de Deus.

Tudo nos leva a conceber a Inteligência Suprema como a beleza e a riqueza plenas e perfeitas a penetrar e envolver os mundos.


E, ao reconhecer a nossa condição de filhos desse grande Pai, nos sentimos herdeiros das constelações, donos da vida, uma vez que é o nosso Pai o dono de tudo.

Observamos que toda a feiúra e a pobreza que vemos sobre o planeta é devida às construções infelizes do ser humano.


É o homem que cava para si mesmo abismos de dor e veredas de morte, em razão de dar ouvidos às sombras que ainda existem em sua intimidade.

No entanto, não há porque persistir em conservar as pobrezas da mente e do coração, desde que em Deus tudo é beleza, riqueza, um campo de vibrante evolução.

O que devemos buscar é o aprimoramento da alma, o embelezamento íntimo e a riqueza do caráter, a fim de que desenvolvamos em nós o Reino dos Céus, na marcha para a evolução.


REFLEXÃO

Aprendamos a descobrir, ao nosso redor, a beleza e a riqueza de Deus a fim de que, assim sintonizados, sejamos estetas da beleza, artífices da paz e promotores do bem, nesse universo de ações, vibrações, sentimentos, em que nos movemos.


Eliane de Pádua


Perdão

Perdoar é libertar-se!



Ela se chamava Mega e tinha uma chefa terrível.


Quando Mega chegava pela manhã e falava bom dia, a chefe respondia com uma pergunta:

 Por que não chegou mais cedo?

Se chegasse antes da hora, a chefe não estava lá, mas ficava sabendo e lhe perguntava se ela não sabia qual o horário do expediente, mesmo depois de trabalhar ali há tantos anos.

Era uma mulher má. Implicava com tudo.



Até que um dia Mega se cansou e decidiu se demitir.

 Vou sair, mas antes vou dizer tudo o que tenho vontade, foi o que pensou.

Exatamente naquele dia ela estava almoçando quando encontrou a Dra. Casarjian que a convidou para assistir a um treinamento, naquela tarde.

 Não posso, foi a sua resposta.  Tenho expediente a cumprir.

 Por que não?

Mega falou sobre a chefe que vivia implicando com ela e a dra. 

Dra. Casarjian lembrou que pior a situação não poderia ficar.



Além do que, se a chefe lhe desse uma bronca por faltar ao trabalho, naquela tarde, ao menos teria motivo.

Mega lembrou que no dia seguinte iria se demitir, por isso resolveu ir ao encontro.

Ali ouviu referências a respeito do perdão.  O perdão é bom para você , falava a Dra.

 Se você perdoar alguém que o ofendeu ele continua do mesmo jeito, mas você se sentirá bem.

 Se você perdoar o mentiroso, ele continuará mentiroso, mas você não se sentirá mal por causa das mentiras dele.  

Ao final do treinamento, Mega concluiu que a sua chefa estava muito doente e tirou-a da cabeça.


No dia seguinte, tomou uma resolução:

Não vou deixar que ela me atormente mais. E nem vou abandonar o trabalho que eu gosto.

Mega chegou e cumprimentou: olá.

A chefa foi logo lhe perguntando o que tinha acontecido.

Ela estava diferente.

Mega falou que havia participado de um treinamento e que estava bem consigo mesma e até convidou a chefe para tomar chá, ao final da tarde.

A reação veio logo:

 Você está me convidando só para eu não reclamar de você?

Pode reclamar, até mandar descontar as minhas horas. Mas eu insisto no chá.

E foram.

Durante o chá, a chefe falou da sua surpresa em ter sido convidada para aquele chá.

Ela sabia que era intratável.

Também falou da sua emoção.

Nunca ninguém a convidara para um lanche, um café.

Acabou por falar das suas dores.

O marido lhe batia, o filho vivia no mundo das drogas.

Por isso ela odiava as pessoas.

Era infeliz e agredia.

Semanas depois, era a própria chefe que comparecia ao novo treinamento a respeito do perdão.

 

Reflexão:

Perdoar é libertar-se. Aquele que agride é sempre alguém a um passo do desequilíbrio. Aquele que persegue nem pode imaginar o quanto se encontra enfermo. Sem dúvida, a felicidade pertence sempre àquele que pode oferecer que a possui para dar. Nosso maior exemplo é Jesus. Poderia ter reagido às agressões, mas preferiu perdoar e amar, por saber que aqueles que o afligiam eram espíritos atormentados em si mesmos. Por essa razão, dignos de perdão. E se você tiver ainda muita dificuldade para perdoar, pense que tudo passa. Passam as coisas ruins, passam as pessoas que as provocam.

Só o bem permanece para sempre.


Eliane de Pádua

Relicário




Meu coração é um relicário, onde guardo os bons momentos.

Nele não há lugar para tristezas ou pesadelos.

Minhas relíquias são os carinhos da família...

No meio das minhas relíquias, guardo a morte sim, dos meus entes queridos, saudade afetiva, mas não triste...

Guardo momentos de crise, mas que me fizeram crescer e ser, hoje, uma pessoa melhor...

Ontem foram crises, hoje são gotas de felicidade.

Mas, sobretudo, guardo no meu relicário a presença de Deus e a sua misericórdia.

Meu coração é um relicário cheio de saudades coladas em mim como tatuagem, a me lembrar que o amor existe e que não preciso destacar a dor, o sofrimento ou as perdas, porque tudo é ponto de partida para o meu amadurecimento, tudo é a alegria do meu viver.

A riqueza de um homem está em seu coração. 
É em seu coração que ele é o rei do mundo. 
Viver não exige a posse de tantas coisas.


Eliane de Pádua

NEOQEAV



Uma bela história para por em pratica em nosso viver, vamos refletir juntos e buscar a receita da felicidade. Coisa muito simples!

Conta-se que viveram muitos tempos felizes um casal que já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.

A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.

Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.

Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. 

Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde ela  dava pudim aos netos que ela fazia com tanto carinho.

"Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.

Uma vez, ela até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo.

Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir.



Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.

Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros.

"Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa quanto da mobília. Levou bastante tempo para alguém passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam. 

Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro.

Porém, eu nunca duvidei da história do amor entre esse casal.



Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.

Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. Eles ficavam de mãos dadas sempre que podiam.

Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Ela cochichava para sua neta dizendo o quanto seu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso.

Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.

Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bênçãos aos presentes por serem uma família maravilhosa, e por continuarem sempre unidos e com boa sorte.

Mas uma nuvem escura surgiu na vida deles: Ela tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.

Como sempre, ele estava com ela a cada momento.


Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.

O câncer agora estava de novo atacando seu corpo.

Com a ajuda de uma bengala e a mão firme dele, eles iam à igreja toda manhã. E ela foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, resolveu ir à igreja ele sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu.

Ela partiu.

"Neoqeav" foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral.

Quando os amigos começaram a ir embora, os parentes e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor dela pela última vez.

Ele ficou bem junto do caixão dela  e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela.

Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Sentindo-se muito triste, mas agradecido por ter tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual daquilo que viveu.

Bem, aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:

"Mas o que Neoqeav significa?"

Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você


NEOQEAV

Eu aprendi e você?!
"O que as grandes e puras afeições têm de bom é que, depois da felicidade de tê-las sentido, há ainda à felicidade de recordá-las."

Eliane de Pádua